TELEFONE COMERCIAL : (48) 3658-9870
NÓS LIGAMOS PARA VOCÊ
NÓS LIGAMOS PARA VOCÊ Este é um canal de comunicação direto com a área comercial para obter informações sobre nossos produtos e serviços.
ATENDIMENTO
Setor de insumos para remédios quer mais espaço no mercado externo. 15/10/2012 08:52:13
Indústrias farmacêuticas e e de seus insumos que atuam no Brasil buscam ampliar sua internacionalização, através de negócios de licenciamento com parceiros de diversos países, exportação de produtos e oferta de prestação de serviços para terceiros. Como parte dessa estratégia, 13 empresas participam de amanhã a quinta-feira (9 a 11 de outubro), da feira CPhI Worldwide, em Madrid, Espanha.

"O setor farmoquímico usa muita importação no mundo inteiro, é muito raro um país em que ele não seja deficitário", explica o presidente da Associação Brasileira da Indústria Farmoquímica e de Insumos Farmacêuticos (Abiquifi), José Correia da Silva. "O Brasil não é diferente, há um grande déficit, mas pelo porte que o País tem, deveria exportar mais, ser mais internacionalizado", acredita. 

No primeiro semestre de 2012, as importações brasileiras de farmacoquímicos e adjuvantes farmacotécnicos ultrapassaram US$ 1,2 bilhão, enquanto as exportações somaram US$ 435 milhões. Em 2011, foram importados US$ 2,5 bilhões, ante vendas ao mercado externo de US$ 904 milhões. Naquele ano, enquanto as importações cresceram 5% em valor, em relação a 2010, as exportações avançaram 51%. Um dos participantes do Pavilhão Brasileiro da CPhI Worldwide este ano, o laboratório nacional Cristália planeja conhecer inovações em insumos e encontrar novos parceiros comerciais para seus produtos farmacêuticos e farmacoquímicos. Hoje, a empresa exporta para mais de 40 países, principalmente na América Latina, África e Oriente Médio, relata o gerente de Exportação Carlos Manzo. 

"Atualmente a participação das exportações no nosso faturamento varia entre 2% e 3%, não porque exportamos pouco, mas porque vendemos muito no mercado interno", diz o executivo. "No médio prazo, há um projeto de obtermos certificação para poder atender os mercados mais regulados, a Europa e os EUA, isso deve representar um grande salto." 

Outra participante, a Boehringer buscará na feira negócios na área de terceirização. "Essa é uma forma de tornar a ociosidade rentável para a empresa", diz a coordenadora de Projetos Industriais Giselda Milani. A prestação de serviços para terceiros representa hoje 3% do faturamento do laboratório no Brasil. Já as exportações, para 11 países, são 10,5% da receita. 

Com apoio da Abiquifi e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), participam também do evento espanhol, EMS, Biolab, União Química, Nortec, Gênix, Formil, MSD, Kin Master, Laif, Extrasul e Eurofarma. 
Compartilhe: