
Manter uma ?farmacinha? em casa é hábito comum entre muitos brasileiros, apesar dos malefícios da prática. São medicamentos que se acumulam, perdem a validade, e o consumidor fica sem saber como se livrar do lixo farmacêutico.
Diante do quadro, a indústria farmacêutica e as farmácias já começam a se adequar à nova Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) para fazer a logística reversa dos medicamentos, embalagens e insumos. O consumidor também tem que fazer a sua parte.
Iniciativas pioneiras de logística reversa de medicamentos começam a surgir em vários pontos do País. A mais recente é da farmácia de manipulação Roval, que iniciou uma campanha de coleta de medicamentos vencidos nas unidades do Recife, Olinda, Jaboatão e Paulista. Foram instalados nas lojas dois coletores (um de medicamentos e outro de embalagens vazias) onde os clientes e não-clientes podem deixar os produtos.
Andréa Gomes, gerente de Comunicação e Marketing da Roval, explica que os medicamentos coletados serão incinerados por uma empresa especializada em tratamento de resíduos sólidos (Serquip). As embalagens seguem para reciclagem e poderão voltar às prateleiras das farmácias fechando o ciclo da logística reversa.
O Brasil é o oitavo país no mundo que mais consome medicamentos. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estima que joga-se fora por ano entre 10 mil a 28 mil toneladas de remédios no lixo comum. Uma prática incorreta de descarte de resíduos que deve ser corrigida agora com a nova PNRS.
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