
Um relatório do Instituto de Medicina, a divisão de saúde da Academia Nacional de Ciências dos EUA, pede à Organização Mundial da Saúde que lidere a produção de um tratado internacional para combater a falsificação de medicamentos. O documento foi preparado na esteira dos casos de falsificação do Avastin nos EUA, mas reconhece que as regiões mais afetadas são as mais pobres.
Na África já foram achadas fraudes das 20 drogas mais usadas contra pneumonia, diarreia e malária, as três principais causas de mortalidade infantil no continente. No Sudeste Asiático, onde a malária também é endêmica, 36% das drogas contra a doença são falsas, estima um estudo do sanitarista Paul Newton, da Universidade de Oxford, que coordenou o seminário em Boston.
O Brasil também é bastante afetado: é o décimo país com maior número de detenções ou prisões por falsificações e o quarto no ranking de incidentes mantido pelo Pharmaceutical Security Institute, conselho de combate a danos de propriedade intelectual que reúne as 25 maiores farmacêuticas do mundo.
Os medicamentos falsificados afetam a saúde pública não só por serem inócuos, pois muitos deles são deliberadamente nocivos. Alguns contêm de tijolo e gesso a tinta com metais pesados, pesticidas e veneno de rato.
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