
Além das dores de cabeça com os planos de saúde e falhas no sistema público, os brasileiros têm que se preocupar também com a qualidade dos medicamentos comprados. Produtos largamente usados, como emagrecedores, reguladores de disfunção erétil ? popularizados como Viagra ?, medicamentos ?tarja preta?, além de suplementos alimentares são falsificados e entram aos milhões no País.
O ponto de venda são as farmácias irregulares, feiras e banquinhas de rua. Ao todo, 2,7 milhões de unidades (caixas e frascos) de medicamentos foram apreendidos em 2012, frente a pouco mais de 1,6 milhão recolhido pela Receita Federal em 2011. Uma boa parte dos itens falsos, no entanto, continua circulando e colocando em risco a saúde do consumidor.
Para tentar resolver o problema, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) resolveu tirar da gaveta projeto que regulamenta a rastreabilidade dos medicamentos, idealizado em 2005. Há a intenção, inclusive, de lançar um aplicativo para celular para que os usuários possam identificar se o item adquirido tem registro na Agência e é verdadeiro. A consulta pública terminou em 9 de maio, mas a lei ainda não tem data para sair. Até hoje, apenas uma reunião foi firmada entre a Anvisa e a cadeia farmacêutica (indústria, atacado e varejo).
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