
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 55% da população não podem pagar pelos medicamentos que necessitam. Por isso, representantes da indústria farmacêutica chamam a atenção para a carga tributária sobre medicamentos, que é considerada uma das mais altas do mundo.
O setor quer uma frente exclusiva para os medicamentos e fez o pré-lançamento da Frente Parlamentar para Desoneração de Medicamentos.
"O Brasil está desalinhado com o mundo inteiro. Em alguns países como Estados Unidos, Canadá e Reino Unido, por exemplo, a tributação é zero para remédios", acrescenta o deputado Walter Ihoshi (PSD-SP), da Frente Parlamentar de Redução de Imposto.
O deputado informa que a carga tributária sobre a bolsa térmica é de 45%, sobre o medicamento é 37%, o soro, 30%, termômetro, 38%. Para ele, saúde tem mais tributação que o setor financeiro.
Em 2009 a arrecadação tributária com gravidez, parto e puerpério somou R$ 5 bilhões. Lesões e traumatismo mais R$ 3 bilhões, câncer, R$ 2,5 bilhões e alcoolismo, R$ 500 milhões."
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