Laboratórios tentam, com liminares, protelar proteção e ganhos.
Uma guerra de liminares envolvendo pedidos de prorrogação de patentes de medicamentos e direitos sobre substâncias não patenteadas no Brasil pesou no faturamento do setor no primeiro semestre deste ano.
Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, na avaliação de Odnir Finotti, presidente da Pró Genéricos, associação das indústrias do segmento, a disputa "ameaça todo o programa de genéricos do país".
Embora as vendas desses medicamentos tenham crescido no mercado doméstico nos primeiros seis meses do ano (veja quadro), a expansão teve ritmo menor que no primeiro semestre de 2010.
A estimativa é que tenham deixado de ser comercializados R$ 300 milhões em genéricos retirados das prateleiras por impasses judiciais.
De acordo com a Pró Genéricos, laboratórios que produzem os chamados medicamentos de referência (não genéricos) aumentaram os investimentos em processos judiciais para ter direitos sobre substâncias que movimentam centenas de milhões de reais em vendas no País.
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