
O setor farmacêutico foi mais um que conseguiu suspender a medida que obriga as empresas a informarem, em suas notas fiscais, o valor das operações de importação discriminando suas margens de lucro. Na semana passada, a indústria de cosméticos também foi beneficiada por uma liminar da Justiça.
O Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma), que entrou com a ação, argumenta que a norma é ilegal por "instituir obrigação por instrumento impróprio, bem como a existência de risco à ordem econômica, à livre concorrência e ao direito ao sigilo dos dados". As informações sobre custos e margens na nota fiscal passaram a ser obrigadas na quinta-feira passada.
A norma faz parte da resolução aprovada no Senado para acabar com a guerra dos portos - quando Estados concedem benefícios tributários para que empresas importem por meio de seus portos. A exigência dos dados foi a forma como o governo encontrou para identificar a procedência das mercadorias.
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