ACESSO RESTRITO
Os medicamentos genéricos chegaram aos 17 anos, promovendo uma revolução no mercado brasileiro de medicamentos. Estudo inédito da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (PróGenéricos), demonstram que o volume de vendas de medicamentos no país foi ampliado em 343% neste período.
O mercado passou de 1.012 bilhão unidades comercializadas no acumulado dos doze meses em 1999 para 3.477 bilhões (acumulado 12 meses) abril/2016. Não houve neste período um mês sequer que o crescimento das vendas de genéricos tenha ficado abaixo da média apresentada pelo mercado total.
Ao excluir os genéricos, que hoje detém 30% de participação nas vendas totais em unidades, a evolução do mercado ficaria na casa dos 242%. O crescimento, embora também impactado pela estabilidade econômica e aumento na renda da população, ganha maiores proporções pelo uso dos genéricos que, devido ao preço acessível, possibilitaram real acesso da população a medicamentos.
“Estatisticamente essa realidade significa que, se não fossem os genéricos, menos cidadãos estariam comprando seus medicamentos, sobretudo pelo fato de que a classe C responde hoje por mais de 40% do consumo de medicamentos no país”, argumenta a presidente executiva da PróGenéricos, Telma Salles.
Liderança para as empresas
Das dez maiores farmacêuticas do país, seis são protagonistas no segmento de genéricos tendo em vista que a categoria responde por parte significativa do faturamento destas empresas. O Aché no acumulado de março de 2015 a março de 2016 faturou R$ 2,9 bilhões. Os genéricos, que foram acrescentados ao portfólio da companhia por meio da aquisição da Biosintética, respondem 15% dos negócios da companhia.
Em seguida no ranking, a EMS, responsável por faturamento de R$ 2,4 bilhões também no acumulado de março de 2015 a março de 2016, é hoje a maior fabricante de genéricos do país, sendo que a categoria representa 42% do seu resultado.
Já a Eurofarma ocupa a terceira posição no ranking entre as maiores de genéric os, sendo que a categoria responde por 32% do faturamento que atingiu a marca de R$ 1,9 bilhão, entre de março de 2015 a março de 2016.
A Neoquimica, do Grupo Hypermarcas, é a quarta maior fabricante de genéricos e tem nos genéricos a origem de 41% do seu faturamento acumulado que ficou na casa de R$1,4 bilhão. Por fim, a Medley, pertencente ao Grupo Sanofi, tem nos genéricos a origem de 81% do seu faturamento que atingiu a marca de R$1,1 bilhão. A companhia é a segunda maior fabricante de medicamentos genéricos.
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