
A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (CONITEC) no Sistema Único de Saúde (SUS) abriu consulta pública, que ficará disponível por 20 dias, para possível incorporação do medicamento baricitinibe na lista de tratamentos fornecidos pelo Ministério da Saúde via SUS.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), a artrite reumatoide é uma doença inflamatória crônica que pode afetar várias articulações e impacta cerca de 1% da população. Até 23 de dezembro, pacientes, associações e demais interessados poderão colaborar com o envio de sugestões para a incorporação de baricitinibe no SUS.
Baricitinibe é uma nova opção de tratamento oral lançado em 2019 que mostrou superioridade estaticamente significativa em diversas medidas de eficácia em relação ao adalimumabe associado ao metrotrexato, considerados padrões de tratamento. Assim, mostrando melhoria significativa já na primeira semana de tratamento e com um perfil de segurança satisfatório com dados publicados de até cinco anos de seguimento.
Além disso, os resultados demonstraram ainda evolução significativa no combate à inflamação das articulações, retardo na progressão radiográfica da doença e melhora rápida em seus sintomas clássicos, como dor articular, fadiga, bem como rigidez matinal.
“Baseado nos resultados positivos obtidos nos estudos clínicos na prática clínica, acreditamos que baricitinibe, pode, comprovadamente, auxiliar um grande número de pacientes com artrite reumatoide a atingir o controle da doença e a recuperar a qualidade de vida, que frequentemente está comprometida pela doença”, afirma a gerente médica de Imunologia da Lilly, Marcela Caselato.
Artrite reumatoide
De causa desconhecida, a artrite reumatoide acomete as mulheres duas vezes mais do que os homens. Inicia-se, geralmente, entre 30 e 40 anos e sua incidência aumenta com a idade. Os sintomas mais comuns são dor, edema, calor e vermelhidão em qualquer articulação do corpo, sobretudo mãos e punhos. As articulações inflamadas provocam rigidez matinal, fadiga e com a progressão da doença, há destruição da cartilagem articular. Desse modo, os pacientes podem desenvolver deformidades e incapacidade para realização de suas atividades de vida diária e profissional.
Fonte: Guia da Farmácia
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