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ATENDIMENTO
O papel do farmacêutico na adesão do tratamento. 22/09/2017 16:28:41

A prática mostra que o acompanhamento farmacêutico ao paciente, certamente, contribui, de forma positiva e eficaz, na continuidade do tratamento, acompanhe, a seguir, alguns passos importantes nesse processo:

  • Invista no conhecimento
    Estudos relatam que 50% dos pacientes não puderam descrever, corretamente, por quanto tempo deveriam tomar sua medicação; 70% não puderam relatar a frequência de administração; e 23% não puderam identificar o objetivo dos fármacos prescritos. Portanto, deve-se orientar o paciente e ajudá-lo na compreensão da sua doença e da farmacoterapia adequada.
     
  • Humanize no atendimento
    O farmacêutico deve parar de focar somente no medicamento enquanto produto e passar a ser direcionado ao paciente, com a preocupação de que os riscos inerentes à utilização sejam minimizados. É preciso gerenciar melhor o tempo, diminuir as tarefas administrativas e aumentar as atividades clínicas.
     
  • Cultive uma relação próxima
    O contato entre o farmacêutico e cliente torna possível traçar o perfil do paciente, permitindo avaliar suas limitações no entendimento da doença; o grau de entendimento que existe sobre o agravo à saúde; as comorbidades presentes; esquemas terapêuticos em uso; relação com o medicamento e comprometimento com a recuperação; rotina de vida e de administração de medicamentos; entre outros temas considerados pertinentes.
     
  • Esteja atendo aos polimedicados
    O desenvolvimento de mapas de administração de medicamentos são providenciais na orientação ao esquema posológico, especialmente em pacientes que tomam diversos medicamentos.
     
  • Alerte sobre situações adversas
    O esclarecimento das possíveis reações adversas e deixar claro que, não necessariamente, o paciente vai apresentá-las são aspectos importantes. Também é válido avisá-lo sobre a duração do tratamento.
     
  • Avise sobre a responsabilidade do paciente
    O farmacêutico tem de orientar quanto à participação ativa do paciente no processo de restabelecimento de saúde. Afinal, sem comprometimento no processo, a recuperação da saúde não acontecerá.
     
  • Avalie os resultados
    O Teste de Morisky-Green avalia o comportamento do paciente frente ao uso do medicamento, com base nas respostas a quatro perguntas relacionadas a horário, esquecimento, percepção de ausência de sintomas e ausência de efeitos colaterais.
    Já o Teste de Batalha consiste na realização de três perguntas em relação ao entendimento da enfermidade que o usuário de medicamento possui. Os profissionais interessados podem buscar mais informações em sites e livros especializados.
     
  • Comunique sobre os riscos do abandono
    É natural que, ao sentirem melhora, muitos pacientes tendam a achar que estão curados. Assim, é importante alertar que essa atitude pode representar risco à saúde, como o retorno dos sintomas, aparecimento de complicações e, em alguns casos, o surgimento de resistência ao medicamento.

Fonte: Guia da Farmácia

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