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Drogarias vivem momento de transformação
07/04/2014 08:52:13
Os não medicamentos despontam com maior potencial de venda.
O segmento de farmácias e drogarias brasileiro passa por um momento de transição. No passado, a venda de medicamentos era o carro-chefe das operações, hoje os não medicamentos (cosméticos, suplementos alimentares e afins) despontam como a categoria com maior potencial de venda, tanto que existe uma movimentação maior para criação de produtos de marca própria para esse nicho.
Além disso, o aumento da renda da população apontou um gargalo das empresas atuantes nesse setor, a estrutura. Filas, faltas de profissionais e ruptura de produtos estão entre as dificuldades enfrentadas pelos empresários do setor. Na opinião do presidente executivo da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), Sérgio Mena Barreto, tanto as redes - hoje maioria no setor - quanto os empresários independentes, os de pequeno porte, terão de encontrar soluções administrativas para atender a demanda que ainda está por vir.
"Um dos fatores que leva a perda do consumidor são as filas. O empresário deve adotar sistemas para agilizar o atendimento, o pagamento, além de evitar rupturas no ponto de venda." O especialista refere-se, messe caso, à falta de produtos nas lojas que leva a desistência da compra.
Na opinião de Barreto, é justamente nesse ponto que as empresas de pequeno porte, que já têm pouca participação no mercado, perdem para as redes líderes, como a Pague Menos, a Drogaria São Paulo, a Onofre, a Ultrafarma, entre outras.
"Enquanto essas redes conseguem ter um número maior de produtos a oferecer, e raramente sofrem com faltas, as empresas independentes são as que mais sentem com a ruptura de produtos", argumentou. Outro ponto levantado por Barreto foi a questão das categorias vendidas dentro das farmácias e drogarias. Como essas lojas passaram a ser vistas como fornecedoras de artigos de higiene e beleza, a venda da categoria não medicamentos - cosméticos, higiene pessoal, suplementos alimentares e afins - foi a que mais cresceu na comparação 2012 versus 2013.
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